O papel do professor do Atendimento Educacional Especializado na escola e na Sala de Recursos Multifuncionais

O papel do professor do Atendimento Educacional Especializado 

na escola e na Sala de Recursos Multifuncionais

O papel do professor de AEE na SRM é atender de modo diferente as necessidades de cada aluno, com atividades diferentes do ensino regular e não pode caracterizar-se como um espaço de reforço escolar ou complementação das atividades escolares. Esse professor precisa conhecer a história de vida desse aluno entrevistar família, escola e amigos para fazer qualquer plano de ação. Na SRM o aluno pode aprender libras, Braille ter acesso  ao computador,   a material pedagógico acessível, entre outros. Devendo assim buscar de forma dinâmica e continua uma verdadeira união com os trabalhos pedagógicos elaborados pelo professor da sala regular e do AEE, envolvendo também os gestores coordenadores enfim por todos que compõem o espaço escolar, estabelecendo dessa forma uma parceria entre todos que buscam uma educação que abrace a inclusão.

O Estudo de Caso sobre um aluno  deve ser elaborado com o objetivo de trabalhar suas potencialidades de forma ímpar, respeitando sua individualidade, limites, necessidades e habilidades.

Entre tantas outras funções o professor do AEE precisa sempre buscar novos aprendizados que se fazem necessário nos devido a diversidade de atendimentos que realizam, contando sempre com a ajuda de vários profissionais, como: Médicos, Fisioterapeutas, Psicólogos, entre outros, para desenvolver uma ação Pedagógica e não Clínica.

O desafio continua sendo proporcionar um ensino com qualidade aos alunos com deficiência, exigindo da escola uma  prática de flexibilização curricular que se viabiliza por meio da adequação de objetivos propostos, na adoção de metodologias alternativas de ensino, no uso de recursos humanos, técnicos e materiais específicos, no redimensionamento do tempo escolar, como também em uma avaliação que promova a aprendizagem a partir das condições próprias de cada aluno, para que esses exerçam o direito de aprender em igualdade de oportunidades e condições.

Andrea Vicente Matiazi

              Sidrolândia-MS, agosto de 2013